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O melhor senso de liberdade é lembrar da morte

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De acordo com o dicionário Michaelis, uma das definições de liberdade é: Faculdade que tem o indivíduo de decidir pelo que mais lhe convém. Eu só acrescentaria uma única frase: mas que não cause problemas sobre outra pessoa. Seja livre para trabalhar com o que bem entender, namorar com quem sentir vontade e viver no país que desejar. A vida é sua! Tenha em mente uma coisa, ela é passageira e ter essa noção de tempo e durabilidade faz com que aproveitamos ela de modo mais inteligente. Ter senso de liberdade em nossas escolhas é um processo chave.

E não digo inteligência como ser o mais esperto na sua aula de estatística avançada nível 4, pode ser que você goste e ame isso, o que não tira o mérito de ninguém, mas se isso não é o seu caso, está na hora de rever os seus hábitos e escolhas. Inteligente em saber escolher, a meu ver, é um processo que geralmente me incomoda muito, pois nunca temos apenas duas escolhas. Está na padaria e quer comprar um pão diferente? Aqui, temos oito tipos para você! Adoro o poder da diversidade de produtos, mas em muitos momentos isso chega a me deixar maluco.

Senso de liberdade

Por isso faço questão, quando são coisas pequenas, de escolher em menos de cinco segundos. Porém, escolher uma vida que você gostaria de viver não é como escolher pão na padaria, isso leva um tempo e certa maturidade que a vida nos presenteia no seu decorrer.

O que me ajuda nas minhas escolhas futuras é sempre pensar na morte. Pessoas morrem todos os dias, toda hora e de diversas formas. Inclusive, na semana passada ,o ícone do basquete mundial, Kobe Bryant, nos deixou de forma inesperada, junto com sua filha e mais sete pessoas, em uma acidente de helicóptero. Pensar em celebridades que se foram e realizaram feitos incríveis no mundo ajuda nesse processo de escolha e liberdade.

Se até aquelas pessoas que eram consideradas intocáveis se vão, imagina nós, simples mortais. Eles também são mortais como a gente, mas isso nunca passa na cabeça das pessoas. Kobe tinha apenas 41 anos quando partiu, mas realizou feitos incríveis na vida e no mundo do basquete. Podemos dizer que mesmo ter morrido jovem, ele viveu de forma intensa e proveitosa. Acredito que poucas pessoas tenham a mesma sorte que ele na vida, mesmo alguém que ainda está vivo aos 100 anos de idade.

A maneira que você vive é mais importante que sua idade em si.

Não existe fórmula matemática ou poções mágicas para decifrar o segreda da liberdade e das boas escolhas, mas existe um fator que pode dar uma clareada em como você enxerga a vida.

Lembre que a morte faz parte da sua rotina.

Não imagino quais sejam as suas ambições e interesses, e muito menos se você está levando eles a sério. A morte caminha lado a lado com o tempo, com isso é interessante não perder tempo com coisas e pessoas que não valem a pena se conectar. Voe em busca daquilo que realmente interessa e lembre que é mais vantajoso começar aos poucos hoje do que deixar para daqui um ano. 


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Imagine quantas conquistas você poderia ter feito nesse um ano que passou. Antes tarde do que nunca é uma frase chave, mas melhor cedo do que tarde ainda fica na frente. Eu tenho um interesse imenso por viagens e experiências que me fazem sair da zona de conforto, por isso tudo que eu faço, ou quase tudo, gira em torno desse assunto. Gosto de escrever sobre viagens, de falar sobre viagens, trabalhar com turismo, de me relacionar com viajantes e ver além de algumas lindas paisagens. Quero realmente conhecer aquele lugar. Da parte mais turística e linda até o lado negro, onde apenas os locais conhecem.

Ter a morte como minha aliada é enxergar além das paredes.

É conversar com ela sobre o que nos deixa mal em fazer e refletir se isso será benéfico para nós a médio e longo prazo.

As dúvidas pairam sobre a nossa cabeça do momento em que acordamos até a hora de dormir. Temos insegurança sobre deixar o trabalho, sobre terminar um relacionamento, começar um projeto inusitado, sobre tudo. Ter insegurança é normal, mas tem um limite onde ela nos puxa para trás e não abre os nossos olhos para oportunidades incríveis que estamos perdendo.

Saia daquilo que te puxa para baixo

Imagine você em um relacionamento sem futuro, onde por muito tempo as coisas foram no automático e sem paixão, você começa a traçar um objetivo, mas tem medo de buscá-lo por causa do relacionamento que está estacionado. Você acredita que vale a pena passar mais um dia nessa vida? Será que aquela vontade de virar instrutor de mergulho não vai além de qualquer relacionamento fracassado. Tire as suas próprias conclusões.

Eu morria de medo de me tornar o que eu gostaria de ser quando saí da faculdade. Me formei em uma excelente universidade e cresci como pessoa de forma exponencial lá dentro, mas não me via com a mesma vida que meus colegas estavam buscando. O mundo precisa de todos os tipos de pessoas e isso que faz a vida ser tão incrível. 

Nem todo mundo que se forma no seu respectivo curso segue aquela carreira, mas foi por causa daquele curso que você se tornou quem é hoje. Nunca tire o mérito dele. Todo o aprendizado faz parte da sua vida. É possível que você utilize ele como uma complementação para outra vocação. Se você se formou em administração e seguiu a carreira de jogador de xadrez, mas em algum momento teve a oportunidade de abrir escolas de xadrez, é a sua chance de usar as duas habilidades em conjunto.

Para chegar em uma vida sem arrependimentos, usar o atalho de manter a morte sempre por perto facilita o processo.

Esqueça quando as pessoas te perguntam o que você faria se pudesse escolher qualquer coisa para trabalhar e fizesse isso de graça.

Primeiro, não trabalhe de graça nem para algo que você realmente é bom e ame de verdade (a não ser que você seja um herdeiro bilionário, mas…).

Segundo é: o peso em pensar sobre a morte é mais forte do que o peso em pensar sobre trabalhar de graça.

Se você puder fazer dois exercícios muito simples e rápido de executar, eu ficaria extremamente feliz. Um é sentar com alguém idoso e perguntar sobre a vida dele e o que ele deixou para trás que gostaria de ter feito diferente. Ter uma perspectiva de alguém que está na sua frente vai facilitar muito o seu processo.

O segundo é se colocar no lugar dessa pessoa. Sentir o que ele sente. Pensar da maneira que ele pensa e o que faria de diferente. Absorva todo o ensinamento dele e coloque tudo que você almeja dentro dele. 

Olhe ao seu redor

Se ainda você estiver passando por um processo de transformação pessoal, busque todas as alternativas para você encontrar a solução ideal. Vá nos livros, procure nas conversas diárias, em vídeos na internet e nas suas reflexões que sua cabeça vai criando. Toda essa maneira que penso, aconteceu por causa de um processo que acontece desde que me conheço por gente e após ver relatos e experienciar tudo o que me aconteceu até agora, eu posso falar que isso me ajuda na caminhada da vida.

É uma mistura de desconhecido com viagens. De reflexão com ambição. Toda minha energia gasta pensando sobre como a morte me traz a liberdade que tanto almejo para mais perto de mim é um investimento bem feito.


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2 Replies to “O melhor senso de liberdade é lembrar da morte”

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